(Com o devido respeito para com aqueles que infelizmente não têm condições para contribuir)
Os efeitos da seca são terríveis. As lalas (campos) tornam-se improdutivos, bem como as pequenas hortas, que com o fim da guerra começaram a aparecer junto dos tabancas.
As populações são assim obrigadas a procurar água, algures na floresta a distâncias que chegam a ultrapassar os cinco quilómetros, o que provoca mais de dez quilómetros de marcha.
As crianças são as maiores vítimas, pois quando a sede aperta, e nós sabemos bem o que é o sofrimento da sede na Guiné, mergulham na primeira poça de água que aparece.
As diarreias provocadas pela ingestão de água imprópria são actualmente a 3ª causa de morte sendo na sua maioria crianças e muitas delas com menos de cinco anos.
É preciso. É urgente conseguir água potável para a Guiné
Será que nos vamos manter insensíveis perante tão grave problema humano?
Será que uma nota de 20,00 € é um rombo tão grande na nossa carteira, que não possamos dispensá-la para uma causa tão profundamente humana como esta de conseguir água potável para as populações da Guiné?
Até esta data, apenas 19 camaradas deram o seu apoio financeiro desde a reabertura da campanha em 3 de Janeiro.
Vamos combater situações como estas
Encontrar soluções para que todas as crianças tenham água boa para beber
Zé Teixeira, caro camarada. As acções são bonitas e além do mais vêm do fundo do coração.
ResponderEliminarNo nosso tempo, talvez até com muitas excepções, tinhamos água em poços que abrimos. Tinhamos depósitos de água.A população também. Do que tive conhecimento pessoal, por onde andei, só no Cachil não existiam. Falo do meu sector, não da Guiné. Mas de qualquer forma, o que fizeram aos poços que lá deixamos e ao equipamento ? E se as bolanhas em tempos de guerra eram mais ou menos produtivas - que eu saiba e continuo a dizer, por onde passei -nunca as destruimos. Nós, os da tropa. Pergunto e segundo ouço dos camaradas que visitam a Guiné, porque estão agora ao abandono ? Porquê os guineenses não as cultivam ? Se não cultivam o seu sustento principal - o arroz - como vão cultivar outras espécies de vegetais? Outra coisa que não compreendo. Porque vão ser necessários paineis solares? Limitar o esforço dos naturais ?Mas partindo do princípio que os guineenses querem mudar (?) quem os vais ajudar?.
Desculpa caro Zé as minhas reticencias. Mas quando me vieste pedir os 20 euros há uns meses eu disse que não e continuo, porque não acredito no projecto. Boa vontade, solidariedade, reconheço-te até demais. Acreditar é que me custa.