sábado, 30 de janeiro de 2010

P336 - A nossa Biblioteca vais crescendo

A nossa biblioteca vai crescendo quase sem se dar por isso.
Já são 36 os títulos à disposição dos Associados da Tabanca Pequena.
Esta semana, mais dois títulos foram acrescentados, um original do Zé Brás, Vindimas no Capim que vai já na sua 2ª edição e mais um exemplar do Diario da Guiné-sangue suor e água pura do António Graça Abreu, que quiseram deixar uma dedicatória nos respectivos exemplares que ofereceram à Tabanca.
Bem Hajam ambos.





P335-As crónicas do Zé Rodrigues

Recebemos mais uma crónica do Zé Rodrigues da série CONVERSAS Á MESA COM CAMARADAS AUSENTES para publicação.
Pela forma como estão escritas, estas crónicas têm constituído um êxito entre os camaradas e são muitas as referências positivas que nos têm chegado.
Continua Zé Rodrigues.
Aqui vai:


“Istórias” da História da Guerra Colonial – Guiné-Bissau

“CONVERSAS À MESA COM CAMARADAS AUSENTES”
  
4 – DA ADAPTAÇÃO AO XITOLE ATÉ AO BAPTISMO DE FOGO
Ainda mal refeitos das primeiras impressões, fomos literalmente “abafados” pelos velhinhos que íamos render, na ânsia de encontrarem entre nós alguém conhecido. Uns e outros, por diferentes razões, tínhamos rajadas de perguntas prontas a disparar.
Como é isto aqui? Quantas baixas tiveram? Quantas vezes foram atacados ….. e tantas e tantas perguntas para conseguir-mos obter alguma acalmia na nossa inquietude.
E os velhinhos disparavam. Queres que te arranje uma “lavadeira”? Do onde vens tu? É pá és de Matosinhos? Eu sou de lá perto, sou da Maia e conheço bem a tua terra. Impelidos por emoções e sentimentos que as circunstâncias ditaram, formamos uma massa humana cuja convivência diária se repartia entre a carinhosa ajuda vinda dos velhinhos e o respeito e quase admiração com que os tratávamos. Singular era a forma como os velhinhos se referiam ao tempo que ainda lhes faltava cumprir para acabarem a comissão. Seriam uns quantos dias, horas e minutos e, como estavam felizes por estarem tão perto do fim dos cerca de dois anos de pesadelos.
Vasculhamos o aquartelamento para conhecermos os cantos da casa. Olha, ali é a cozinha, olha ali um abrigo e mais outro e outro, olha ali è o depósito de géneros e ali o paiol das munições. Olha ali a messe dos Sargentos, o Posto das transmissões e do outro lado a casa do Chefe de Posto. Olha a pista para aviões ligeiros, a placa para os helicópteros e o indispensável campo de futebol, Olha aqui é a messe dos oficiais e o quarto do Comandante da Companhia e olha ali ao centro a nossa Capelinha de costas para o bar dos Soldados, e mais para ali fica o Posto de Socorros e a Oficina Mecânica. Se a tudo isto, juntarmos as valas e os abrigos das armas pesadas, ficamos com um cenário digno de um qualquer Apocalypse Now.

A partilha do mesmo espaço físico por duas companhias implicou o desconforto na acomodação em tendas, alimentação a ração de combate e, por outro lado, saídas conjuntas às tabancas e aos patrulhamentos às zonas envolventes.
Quantos de nós sabiam o que era a Coca-Cola, a Fanta, a Seven-Up e quantos teriam tido acesso a Whisky, Gin, Vodka, etc. Era um mundo de coisas novas, quase irreais, e a guerra ainda não tinha chegado. Ainda na companhia dos velhinhos fomos iniciados no relacionamento com as populações locais, nomeadamente nas tabancas de Cambêssê, Sinchã Madiu, Tangali e Gunti, em que começamos a privar com os Homens e Mulheres Grandes dessas aldeias e em particular na aproximação ás “bajudas”.
Até que o dia da partida dos velhinhos chegou. Uma agitação febril, em que viaturas se misturavam com civis e militares. Com o aproximar da hora, choviam os abraços e os votos sentidos de boa sorte que novos e velhinhos mutuamente trocavam. Ficamos sós, entregues á nossa sorte e aos imponderáveis do nosso futuro próximo.
Os postes que suportavam e garantiam a iluminação dos contornos físicos do aquartelamento, limitavam a área da nossa “Casa”. Tínhamos agora uma percepção do nosso refúgio de segurança.
Marcante para um novato que vem duma cidade é a sensação de que, à noite, para além das luzes do quartel, só existe o domínio do escuro profundo da África, tão escuro como nenhum outro até aí sentido. Aos sons do “silêncio” da noite juntam-se amiúde, tão longe e tão perto, os estouros do despejar de armas pesadas.
É a noite sedenta de morte e o afugentar dos nossos fantasmas.
Estava-mos por estas alturas no início da época das chuvas. Eram, a imensa quantidade daqueles enormes morcegos, quase nuvens, que ao fim da tarde toldavam a luz do dia, eram os insectos que rodopiavam numa incessante dança em volta das lâmpadas da iluminação do quartel, eram os pequenos tornados que, levantando poeira e folhagens, anunciavam a proximidade das bátegas de chuva, eram as violentas e assustadoras trovoadas que “rachavam” o horizonte numa demonstração de beleza e poder da Natureza, eram os mangueiros e cajueiros carregados de fruta madura mas que ainda não haviam conquistado o nosso paladar, eram as terríveis formigas e abelhas de tão má memória, era enfim a lenta descoberta dos segredos que a África nos escondia.
Como foi chocante e dolorosa a noite em que tombou o nosso camarada no seu posto de sentinela. Enquanto a maioria do pessoal se divertia, assistindo a um filme projectado no grande depósito de géneros e protagonizado pela actriz espanhola Sarita Montiel, o Sargento de dia na sua ronda pelos postos, apercebeu-se de que algo de anormal se passaria com a sentinela junto da Casa do Chefe de Posto. Dado o alarme, a equipa de Enfermagem tentou, até à exaustão, todas as manobras de reanimação ao camarada prostrado no chão e que não dava sinais de vida. Foram infrutíferas todas as tentativas realizadas. Perdemos o nosso primeiro camarada, e não conseguimos evitar um sentimento de sofrida impotência por não lhe podermos valer. Era a primeira lição da vida para esta dura e amarga realidade que nos cerca, que é a brutalidade da morte. Havendo dúvidas sobre a causa da morte, foi destacado de Bissau um médico para se proceder á autópsia do cadáver do nosso camarada. Lembram-se camaradas? Foi no topo da pista, resguardados dos olhares pela colocação de viaturas e, seguindo as indicações do médico, executamos pela primeira vez na vida essa difícil e arrepiante tarefa. Após termos terminado o nosso trabalho, o médico concluiu que o nosso camarada caíra fulminado por um ataque cardíaco e, teve o cuidado de nos mostrar a lesão causadora da morte.
Este era o enredo do filme que estávamos a viver, porque o outro já não foi projectado até ao FIM.
Assim se ia adquirindo a carapaça que nos tornaria mais experientes e capazes de enfrentarmos as dificuldades que iríamos inevitavelmente encontrar.
E a vida continuava, cada um carregando o fardo onde continuavam a caber todos os sonhos e esperanças.
A malária atingia já um número significativo de camaradas e constituía uma grande preocupação para o pessoal do Serviço de Saúde e para o Comando da Companhia. Segundo informações que nos chegaram de Bissau, a percentagem de pessoal com baixa devido á malária era, naquela época, a mais elevada em toda a Guiné. O apoio na assistência sanitária às populações das tabancas mais afastadas era, para o pessoal de Enfermagem, uma oportunidade de conhecimento das realidades culturais e humanas daquelas gentes simples e acolhedoras, a quem nos ligamos irremediavelmente para toda a vida.
Continuaram os patrulhamentos no mato circundante para se garantir o domínio da zona. As idas ás proximidades de Seco Braima, zona  de confluência do rio Pulon com o rio Corubal, apesar de regulares, eram motivo de muita preocupação, porque não raras vezes se assistiam a movimentos de agricultores do PAIGC nas bolanhas para além das margens do Pulon. As repetidas sortidas a essa zona, sem registo de qualquer confronto, criaram uma falsa e perigosa sensação de segurança.
Até que o inevitável aconteceu.
No regresso de mais uma patrulha às proximidades de Seco Braima e, quando o primeiro grupo de combate, por se encontrar muito próximo do Xitole aligeirou os procedimentos de segurança, surgiu uma gazela que em fuga se cruzou com o pelotão. Um dos camaradas, dando-se ares de caçador, levanta a arma e faz um disparo. Foi uma atitude que, pelos insondáveis percursos do destino, salvaria alguns dos nossos. Os nossos camaradas, ao disparo, procuraram protecção nas árvores e nos baga-baga. Nas proximidades estava emboscado um grupo do PAIGC que interpretou o disparo como um sinal de que haviam sido detectados e, mesmo reagindo de imediato e intensamente, encontraram os nossos camaradas fora da zona de morte e protegidos. A resposta pronta ao fogo do inimigo e o apoio do pelotão dos morteiros do Xitole que bateu a zona, obrigaram o PAIGC a retirar, deixando no local rastos de sangue.
Foi o nosso BAPTISMO de fogo….. felizmente sem qualquer consequência para o nosso pessoal, para além das bocas secas provocadas pela elevada tensão do momento. E como num conto infantil “ A gazelinha salvou os meninos”.
O PAIGC veio testar a nossa capacidade de resposta e, se possível, marcar negativamente o inicio da nossa Comissão com as consequências que traria á moral da Companhia.
E assim, tivemos a primeira aula prática do curso “VAIS VÊR COMO ELAS TE MORDEM”
CONTINUA…………..      

Fotos de Álvaro Basto (vistas aéreas do aquartelamento do Xitole da casa do chefe de posto até à porta de armas)

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

P334-Parabens a voçê

Temos vindo a tentar não falhar nesta tarefa de lembrar aos camaradas as datas dos aniversários dos nosso tertulianos mais chegado.
Apesar do esforço no entanto há sempre datas e camaradas que que falham.
Este final de Janeiro trouxe a alegria de mais um aniversário a casa de um camarda que não vemos há já bastante tempo nas nossas cadeiras do Milho-Rei, o Fernando Rodrigues Macedo, artilheiro velho amigo do Jorge Teixeira (Portojo) que já a ele se referiu no blogue da Tabanca dos Melros.
No passado dia 26 esse nosso camarada completou 61 anos e para ele vão os nossos sinceros parabéns



Hoje dia 29 é dia de festa para todas as Tabancas.
O Régulo da Tabanca grande o nosso querido Luis Graça a quem tanto,  todos nós devemos, completou mais um aniversário também.
Há pouco enviei-lhe uma mensagem SMS onde procurando exprimir o sentimento colectivo de todos os tabanqueiros sejam do norte, centro, sul ou estrangeiro afirmando-lhe que ele tem sido mais do que camarada, tem sido sobretudo o irmão que todos nós gostaríamos de ter tido.
Bem aventurado seja o trabalho a que se devotou nestes últimos anos pois as inúmeras alegrias que temos vivido graças a ele, nunca conseguirão saldar a dívida de gratidão que todos  temos para com ele.
Bem hajas para sempre Luis, pelo teu coração e pelo tua benevolência, pelo teu trabalho e por tudo que nos conseguiste dar.


Nos primeiros dias de Fevereiro temos igualmente o aniversário dos seguintes camaradas


Dia 01 de Fevereiro
Carlos Santos Gomes                        José Oliveira Marques

Dia 02 de Fevereiro


Eduardo Moutinho Santos 
o Pai da nossa Associação




Dia 06 de Fevereiro


Zé Teixeira nosso tesoureiro e responsável pelas sementes e pela água!!!




Para todos um enorme abraço longo e fraterno da Tabanca de Matosinhos

P333-A(s) tabanca(s) de 27-01-10

Como estava previsto, um alargado grupo de “tabanqueiros” da Tabanca Pequena, quis marcar presença na Pensão Montanha em Monte Real juntando-se aquilo que foi o extraordinário primeiro almoço mensal da TABANCA DO CENTRO organizado pelo camarigo Mexias Alves
O Grupo ainda imcompleto à porta do Café Central de Monte Real

O delicioso Cozido à Portuguesa

O Zé Teixiera estava feliz... não via o Belo à tantos anos.. Estocolmo é mesmo ali ao virar da esquina!!!

O Mexia Alves entronizado Lapão Miliciano pelo Zé Belo que veio da Suécia da Tabanca da Lapónia de propósito 

O grupo a dar ao dente...

Mais uma imagem do grupo a dar ao dente

Outro ângulo

Afilhado e padrinho (Vasco da Gama e Lobo) na páscoa é que eu vou ver!!

Um grupo de respeito, o Zé o Vasco da Gama o Lobo o Zé Belo e o Joaquim Mexia Alves

Camaradas alegres e de uma generosidade do tamanho dos seus grandes corações, muitos associados aos nossos projectos, aceitaram voluntariamente fazer reverter o arredondamento da conta do almoço para o nosso projecto de Água e Sementes para a Guiné. Foram € 115,00 mais para a Fundo do projecto, mas muitos mais quiseram associar-se à nossa causa angariamos mais 6 associados.
É difícil encontrar palavras para descrever tanta animação e tanta generosidade

O habitual controle das presenças aqui em Matosinhos foi pois delegado e muito bem, tendo ficado a cargo do Manuel Carmelita que registou 36 camaradas que se sentaram na mesa em U do Milho-Rei. 
Aspecto geral da sala do Milho Rei

Compareceram também novas caras, algumas das quais abraçaram o nosso projecto humanitário tornando-se sócios da nossa Associação

Pela mão do Xico veio o José Vieira


O Zé meio alapardado e o Zé Vieira

O Mário Silva e o Jorge Moreira

O Mário Silva foi cripto em Mansambo

O Jorge Moreira dominava as anti-aéreas de Bissau

O Manuel Quelhas de Mansabá



De registar pela positiva a solidariedade que continua a imperar e que ficou bem patente com a acção do Joaquim Carlos Peixoto, o nosso professor, que constatando a falta de um dos nossos fotógrafos de serviço, o Portojo, imediatamente se voluntariou para o substituir nessa tarefa e o resultado já esta publica mais abaixo. Bem hajas Peixoto

Com uma assiduidade destas o nosso fundo para a Clínica de Bor vai placidamente ganhando expressão e atingiu os 2 135.50 €. A nova remessa esta quase pronta, e não seguiu ainda porque um dos antibióticos encomendados encontra-se esgotado no mercado.

A Tesouraria do Fundo para o Projecto da Água e sementes vai igualmente crescendo embora devagarinho e atinge agora o valor de 1 769.10 € . Estamos longe ainda dos almejados primeiros 5 000,00  € para o primeiro poço mas temos esperança de os atingir custe o que custar.

Quanto ao Euromilhões, o estrondoso prémio foi de 18,50 € pelo que a  aposta desta semana ficou-nos “de borla”. Aqui vão os números.. 





P332-Mensagem de solidariedade do Padre Battisti da Clinica de Bor

 A Clínica Pediátrica de Bor


A Clínica Pediátrica de Bor nasce da conjugação dum desejo de um pároco da paróquia de S. José em Bor o Padre Ermanno Battisti, um missionário Milanês que dedicou a maior parte da sua vida à Guiné Bissau e às suas gentes e da vontade de uma ONGD, Progetto Anna que se constituiu para dar corpo a sonho de uma jovem de nome Anna que faleceu precocemente com um projecto de ajuda humanitária entre mãos. Os seus amigos e familiares quiseram homenageá-la, perpetuando o seu trabalho e a sua dedicação numa Associação que desse corpo ao projecto do Padre Ermano Battisti.
 
Uma das acções a que desde logo se propõem é de prestar ajuda tanto médica como medicamentosa a crianças especialmente as mais desfavorecidas oriundas dos estratos sociais mais pobres da GB que infelizmente, como é do conhecimento geral, pululam naquele país.


Acção do seu Director Clínico

Uma das formas de ajuda à Clínica de Bor tem vindo a ser prestada pelo Hospital de S. João do Porto que periodicamente recebe crianças com cardiopatias reumatismais, para serem operadas naquela Unidade Hospitalar.



A dada altura, a acompanhar um grupo de duas crianças que se deslocaram a Portugal para serem operadas no Hospital de S. João, veio o seu jovem Director Clínico, Pediatra Dr. Augusto Bidonga com quem a nossa Associação travou conhecimento e que nos relatou as condições de precariedade e carência em que aquele hospital trabalha já que a quase totalidade da população a quem presta assistência, não tem recursos para pagar os internamentos e a medicação que nunca a Clínica nega.
Posteriormente viríamos mesmo a saber que aquele clínico nunca conseguia receber a totalidade do seu magríssimo ordenado já que uma parte ficava sempre consignada ao custo de medicamentos que entretanto eram necessários para fazer face a este e aqueles casos urgentes.

Há tempos escrevemos ao Padre Battisti a dar-lhe conta das nossas acções e recebemos agora dele uma reconfortante mensagem de solidariedade e agradecimento que retransmitimos aqui para que todos possa avaliar de quanto o nosso bem é apreciado por todos quantos no terreno, trabalham por um futuro melhor para todas aquelas crianças doentes que sem a sua acção dificilmente sobreviveriam

Boa tarde, Senhor Álvaro.
Fiquei com grande alegria ao receber a Sua mensagem que agradeço muito. Este Hospital para as crianças doentes e mesmo desfavorecidas da Guiné, além de ser obra de Deus, é também fruto da colaboração de muitos amigos e agora tornou-se um ponto de referência. Fazem parte do seu programa estas duas palavras: "competência e carinho", e isto parece-nos muito importante num mundo onde as preocupações dos que poderiam fazer alguma coisa, estão condicionadas por outros interesses.
Graças a Deus surgiu a Vossa maravilhosa Associação! Que Deus a encha com toda a sua Benção e recompense cada sócio pelo coração que tem.
Quanto a mim, eu agora estou longe dessa Obra. Mas só fisicamente, porque a minha mente e o meu coração estão sempre lá. De facto, desde o ano da minha chegada, em 1970, eu amei a Guiné mais do que a mim próprio. Nos primeiros quatro anos vi coisas muito tristes: estava a construir o novo seminário perto do Hospital Militar de Bissau e em continuação chegavam os helicópteros com soldados portugueses feridos ou mortos. Sentia uma pena infinita. Esta pena continua até hoje por todas as vítimas de guerras, doenças, miséria, em modo particular quando quem sofre são crianças.
Por hoje acabo assim. Mais uma vez OBRIGADO!
Com profunda gratidão.
P. Ermanno Battisti
Tel: 0039 3342028590

P331 - PEDIDO DE APOIO PARA LOCALIZAÇÃO DE CAMARADAS

Do camarada Armando Faria, ex-fur.mil. da C.Caç 4740 - Cufar, recebemos a mensagem que se transcreve a seguir.
Aos assíduos leitores deste blogue que tenham possibilidades de corresponder ao seu pedido, agradecemos que nos contactem (tabancapequena@gmail.com) ou para a caixa do correio electrónico da C.Caç 4740 - gestor@cac4740.com

 Zé Teixeira

Sent: Tuesday, January 26, 2010 5:49 PM
Subject: CCAÇ4740

Boa tarde amigos, companheiros, camaradas irmãos, de outras “aventuras”.

Verifico com agrado que as dificuldades que um dia todos vivemos e quiçá as alegrias nela encontradas, servem hoje para nos unir em torno, senão mais, pelo menos de uma juventude deixada no tempo de uma vida que se vai aproximando do seu pleno.
Ao procurar, passados que foram mais de trinta e três anos, reencontrar aqueles que comigo andaram por Cufar entre 1972/74, tenho tido a felicidade suprema de ter neste momento reunido a quase totalidade da minha companhia a C. CAÇ. 4740 Oriunda do BII 17 em Angra do Heroísmo.
Temos criada uma pagina Site CCAC4740 -    http://www.ccac4740cufar.com/  e nela vamos dando a conhecer a nossa gente a aqueles que passaram por Cufar e que como nós, têm as suas historias e a vontade de se reencontrarem.
É neste espírito que temos vindo a organizar um encontro anual desde 01 Dezembro de 2007 em Fátima 1º encontro e que passou a ser no Mês de Junho (encontros já realizados 01-12-2007; 21-06-2008 e 20-06-2009) que será o próximo a 19 Junho 2010.
A estes encontros têm estado presentes alguns companheiros da CCAÇ4740 e de grupos que estiveram aquartelados connosco em Cufar  no mesmo período de Junho de 1972 a Julho de 1974.
Como sabem por experiencia, são estes momentos de muita alegria e de uma elevada amizade que só quem como nós sabe o quanto significam tais momentos.
Hoje porem apenas vos solicito que dêem a conhecer a nossa página para que outros se possam juntar e vir a dar corpo, quem sabe um dia, a um grande movimento de antigos combatentes a favor de outras causas que são hoje tão precisas pela nossa querida Guiné.
Um abraço a todos do tamanho do Cumbijã
Armando Faria, ex fur. Mil. Da CCAÇ 4740

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

P327-A Tabanca de 20-01-2010

Mais uma enchente monumental na Tabanca de Matosinhos e desta vez não foi de água que o tempo até estava bonito.  Fomos 51 ao todo


E a a animação claro, foi a condizer. Muitas caras novas e até a aparição de um novo elemento que ou me engano muito ou irá ser uma peça chave no desenvolvimento da nossa Associação, especialmente no que a Instalações irá dizer respeito. Foi a Sónia Campos filha do Eduardo Campos que trabalha na Câmara Municipal de Matosinhos.

As Caras Novas
Eis os novos elementos da Tabanca a serem entronizados ao assinarem o Quadro de Honra graças à lente sempre atenta do Manuel Carmelita e do Portojo

O Joaquim Almeida Castro

O Acides Pires com o Joaquim Castro

O Manuel Silva Pato e o Álvaro Pereira, nosso velho camarada e electricista no Xitole


O José Maria Rodrigues de Medas aflito para encontrar um espaço livre no quadro para assinar


O Valdemar Ferreira amigo do Manuel Carmelita que veio ver para crer!!

o Augusto Martins Pacheco e deliciosa sopa do Milho Rei a arrefecer


O Fernandino Leite que tal como o Augusto Pacheco vieram "pela mão" do Casimiro Carvalho


A Sónia Campos para alem de se associar à nossa causa pederá vir a tornar-se um elo de ligação importante com a Autarquia de Matosinhos


A Ajuda à Clinica de S. José de Bor
Para alem do nr. de associados ter crescido para os 103 elementos, o nosso Fundo de Apoioà Clinica de Bor também cresceu e tem agora 2 027,00 €.
Encontra-se em preparação uma remessa de mais de 1 650,00 € em antibióticos que será remetida com o próximo contentor que saia com destino a Bissau.




O Fundo para a Água Potável e para as sementes
Esta campanha está um pouco em "águas mornas" e o Zé Teixeira anda inconsolável.
É certo que ele elevou a fasquia muito altoe acho que isso assustou is possíveis contribuintes da campanha mas de facto ainda falta a colaboração de muita gente que na altura própria, estou certo, não deixará de marcar presença e contribuir para este projecto.
Em breve será aqui publicado o texto do nosso Plano de Actividades que mostrará de forma inequívoca, a importância da nossa solidariedade.

Não desmoralizemos pois e toca a contribuir, com pouco que seja, mas o pouco de muitos irá ser o muito para uns tantos que terão uma vida melhor.

O nosso Euromilhões
Pois desta vez façam o favor de retirarem todos aqueles maus pensamentos que tiveram sobre as escolhas para o Euromilhões pois desta vez acertamos.. se não vejam com os vosso olhos:



E a chave correcta foi
4 - 22 - 27 - 36 - 44 + 7 - 9

Bom, ainda não fui levantar o prémio pois receio ser assaltado pelo caminho e nem sei se o dinheiro vai caber no meu carro !!!!! pelo menos já dá para pagar a aposta desta semana e ainda sobram uns trocos.


Como sempre termino com a reportagem fotográfica do nosso almoço:
























Para a semana o almoço coincide com o da Tabanca do Centro e haverá camaradas que irão deslocar-se a Monte Real para marcarem presença naquela Tabanca. Muitos dos nossos sócios pertencem aquela tertúlia e por isso terá de se deslocar lá uma delegação bem representativa.
É pois de esperar que o número de tabanqueiros diminua em Matosinhos mas já a gora estou com curiosidade de ver.
Para a semana eu vos conto.
Até lá um grande abraço
Álvaro Basto