“Com total impunidade, uma empresa chinesa percorre sistematicamente
as matas na periferia e no Parque Nacional de Cantanhez, abatendo
indiscriminadamente espécies florestais, algumas delas raras, para as
exportar sob a forma de toros, o que também é ilegal.”
A exploração florestal por parte dessa
suposta empresa chinesa é vista como “absolutamente escandaloso” pela AD
e requer uma solidariedade, porque aquela zona “corre o risco de ser
destruída, se não houver uma oposição nacional e internacional que
impeça esta selvajaria”.
A nota da AD indica de que a população de Colbuiá, no sector de Quebo
já tomou a sua iniciativa, mas perante “a indiferença e desinteresse
dos serviços florestais [locais], levantou-se em pé de guerra contra
este atentado e roubo dos seus recursos ambientais”.
Entre outras acções levadas a cabo pela população local figuram-se a
apreensão e a arrecadação da madeira cortada, indica a mesma nota. Com
esta atitude, sublinha a AD, “a população revoltada opõe-se a este
escândalo, impedindo os chineses de prosseguirem este crime ambiental”.
Enquanto isto, adianta a AD, uma boa parte da madeira apreendida
continua espalhada nas matas de Colbuiá.
Parte da madeira apreendida. A maior parte está espalhada no mato
É com este trator que a madeira é retirada do mato e transportada para a estrada
A população revoltada opõe-se a este escândalo, impedindo os chineses (de costas, à direita) de prosseguirem este crime ambiental
É esta zona que corre o risco de ser destruída, se não houver uma oposição nacional e internacional que impeça esta selvajaria
A comunidade local já tomou a iniciativa.
Agora teremos de ser todos nós a solidarizarmos-nos com a sua justa posição
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