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segunda-feira, 7 de outubro de 2013
P - 1º ENCONTRO PORTUGAL / GUINÉ-BISSAU
A Tabanca Pequena ONGD e a Associação EducÁfrica ONGD ambas envolvidas em ações de apoio ao desenvolvimento das populações da Guiné-Bissau tomaram a iniciativa de organizar o ENCONTRO PORTUGAL-GUINÉ-BISSAU ,no passado dia 5 de Outubro, dia em foi assinado o
Tratado de Zamora em 1143 no qual Portugal se assumiu como Pais independente.
Objetivos:
- Promover um encontro convívio entre pessoas de Portugal e da Guiné
-Promover mostras de danças típicas da Guiné-Bissau e cantigas populares de Portugal
- Angariar fundos para o desenvolvimento dos projetos que uma e outra Associação estão a
desenvolver na Guiné-Bissau.
Além das associações organizadoras aderiram ao evento as Associações Mon na Mon de Aveiro, a Associação de Amizade Matosinhos / Mansoa e a Associação de Guineenses do Porto
A dinâmica da organização do evento foi conduzida pela Tabanca Pequena com o apoio da EdicÁfrica.
Como “Ordem de Trabalhos”, tínhamos.
- Almoço
Sardinha do mar português de Matosinhos
Frago de Xabéu elaborado por experiente cozinheira guineense residente no Porto
-Tarde Recreativa
Grupo de Danças típicas da Guiné-Bissau – MON na MON
Cantigas de Portugal pelo Conjunto Nuvem Azul do Grupo Desportivo da GALP Norte.
Os participantes começaram a chegar cedo. Se é verdade que a maior parte dos portugueses na sua maioria ex-combatentes e família já se conheciam nomeadamente da Tabanca de Matosinhos, os guineenses que aderiram eram à partida caras estranhas, mas … felizmente parece que já nos conhecíamos desde o tempo em que por lá andamos. Logo nos misturamos.
Abraços e beijos não faltaram, umas “arranhadelas” de crioulo e até de línguas nativas. O “Na pinda e o Djarama anani , ou o curame bianda” soltou-se das nossas bocas o que provocou naturalmente gargalhadas de boa disposição.
A Sardinha bem assada pelo nosso especialista e sua equipa, um camarada que nunca esteve na Guiné, o Emílio Silva, foi procurada até acabar. Seguiu-se o Xabéu, o prato mais esperado.
Estava uma delícia e como não podia deixar de ser, ficou o fundo do taxo.
Para completar, o Grupo de danças Típicas Mon na Mon com as tão esperadas danças que puseram a sala em delírio. Foi um gosto (re)viver outros tempos e ver os presentes a extravasar a sua alegria e porque não juventude dançando com os jovens e com as “mindjeres” que nos quiseram brindar com as suas danças tão conhecidas dos companheiros que por lá passaram.
Foram na sua forma de estar, comunicar e dançar e extravasar a sua alegria, um verdadeiro espelho daquele povo que nós tão bem conhecemos.
A emoção tomou conta de muitos dos presentes num regresso a um passado que apesar de tantos momentos de sofrimento que nos trouxe, também nos proporcionou momentos muito bons e que hoje foram revividos nesta festa convívio entre agente de dois povos que em cada dia que passa se sentem mais unidos.
O Grupo Nuvem Azul encerrou esta bela tarde com música popular portuguesa e para admiração de alguns de nós, foram as mulheres guineenses presentes que mais participaram, com as suas vozes e danças, demonstrando que conhecem bem a música popular em Portugal, porque não, amam Portugal tanto quanto a sua terra natal.
Com o cair da noite, a festa chegou ao fim. Abraços e beijos não faltaram e sobretudo a expressão de uma vontade comum de nos voltarmos a encontrar.
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Frago é peixe ou carne.?
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