NO DIA 9 DE ABRIL DE 2011 VAI TER LUGAR A CERIMÓNIA DE INAUGURAÇÃO DO MEMORIAL EM HOMENAGEM AOS 151 PESCADORES MORTOS NO NAUFRÁGIO DE 1 PARA 2 DE DEZEMBRO DE 1947, E DOS 70 MILITARES CAÍDOS EM CAMPANHA NA GUERRA COLONIAL EM ANGOLA, GUINÉ E MOÇAMBIQUE
Memorial aos mortos no naufrágio do dia 2 de Dezembro de 1947 e aos caídos em campanha na Guerra do Ultramar, erigido no Cemitério de Sendim, autoria conjunta do Professor Alfredo Barros e do Arquiteto Francisco Pessegueiro.
Na ponta esquerda do Memorial, ao fundo da foto, que simboliza o local onde o sol nasce, estão os nomes dos mais de 150 mortos no naufrágio. Na ponta direita, em primeiro plano, com o sol já a querer mergulhar nas águas do mar, estão os 70 nomes dos nossos camaradas caídos nos três TO.
A parte inferior do Memorial, em verde-água, simboliza o mar que matou uns quase à porta de casa e levou outros a caminho de África, onde haveriam de morrer.
1. O Concelho de Matosinhos vai finalmente ter um Memorial que perpetuará os seus filhos caídos em Campanha na Guerra Colonial. Este Memorial será partilhado com os pescadores falecidos no grande naufrágio de 2 de Dezembro de 1947.
Segundo os artistas plásticos que criaram o monumento, o Professor Alfredo Barros e o Arquiteto Francisco Pessegueiro, ambas as situações de morte tiveram um factor comum, o mar, que matou uns e levou outros ao local onde haveriam de morrer.
2. As cerimónias de homenagem, organizadas pela Câmara Municipal e pelo Núcleo de Matosinhos da Liga dos Combatentes, começam pelas 10 horas da manhã, com uma Missa de Sufrágio na Igreja Matriz de Matosinhos, finda a qual haverá uma deslocação para o Cemitério de Sendim onde se situa o Memorial e onde a partir das 11H15 decorrerá a cerimónia oficial com o seguinte alinhamento:
Alocuções alusivas ao acto:
- Representante da Associação dos Pescadores
- Representante da Comissão dos Combatentes
- Representante da Liga dos Combatentes
- Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos
Inauguração do Memorial, com a bênção pelo Capelão Militar e deposição de duas coroas de flores
Homenagem aos Mortos
- Toque de Sentido
- Toque de Silêncio
- Toque de Homenagem aos Mortos
- 1 minuto de silêncio
- Toque de Alvorada
- Toque de Descansar
- Declamação de um poema por um Combatente e interpretação de um cântico pelo Coro da Associação dos Pescadores
Fim da Cerimónia
3. Graças à prestimosa colaboração do Núcleo de Matosinhos da Liga dos Combatentes, está praticamente assegurada:
Para a Missa:
- Uma Guarda de Honra ao Altar, composta por 4 militares e um Terno de Clarins.
Para o Cemitério:
- Uma Guarda de Honra composta por um Pelotão.
- Fanfarra mais caixa de guerra.
Parte intermédia do Memorial decorada com figuras pictóricas de autoria de Alfredo Barros, em que o mar está sempre presente. Ainda podemos ler, de Eugénio de Andrade, o poema "Despedida" que diz: "Colhe o oiro do dia na haste mais alta da melancolia".
4. Ficam desde já convidados a assistirem a esta homenagem todos os ex-combatentes, suas famílias e público em geral.
Alocuções alusivas ao acto:
- Representante da Associação dos Pescadores
- Representante da Comissão dos Combatentes
- Representante da Liga dos Combatentes
- Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos
Inauguração do Memorial, com a bênção pelo Capelão Militar e deposição de duas coroas de flores
Homenagem aos Mortos
- Toque de Sentido
- Toque de Silêncio
- Toque de Homenagem aos Mortos
- 1 minuto de silêncio
- Toque de Alvorada
- Toque de Descansar
- Declamação de um poema por um Combatente e interpretação de um cântico pelo Coro da Associação dos Pescadores
Fim da Cerimónia
3. Graças à prestimosa colaboração do Núcleo de Matosinhos da Liga dos Combatentes, está praticamente assegurada:
Para a Missa:
- Uma Guarda de Honra ao Altar, composta por 4 militares e um Terno de Clarins.
Para o Cemitério:
- Uma Guarda de Honra composta por um Pelotão.
- Fanfarra mais caixa de guerra.
Neste Sol, no Ocaso, estão inscritos os nomes dos matosinhenses tombados em Campanha na Guerra Colonial.
Esta figura pictórica simboliza o esforço da juventude matosinhense em África no cumprimento do seu dever patriótico.
Parte intermédia do Memorial decorada com figuras pictóricas de autoria de Alfredo Barros, em que o mar está sempre presente. Ainda podemos ler, de Eugénio de Andrade, o poema "Despedida" que diz: "Colhe o oiro do dia na haste mais alta da melancolia".
4. Ficam desde já convidados a assistirem a esta homenagem todos os ex-combatentes, suas famílias e público em geral.
Caros camarigos
ResponderEliminarFaço votos paraque a cerimónia tenha decorrido com elevação, como os promotores desejavam.
Contra ventos e marés há que restabelecer o "culto dos combatentes"
Amanhã será a vez de Loures.
Em tempo:
ResponderEliminarNem uma palavra na TV, nem sobre Matosinhos, nem sobre a Batalha