quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

P338-As crónicas do David Guimarães

Ora ainda bem que continua a haver gente a escrever para o Blogue, prova provada que ele está vivo de boa saúde. Aqui vai mais uma crónica, desta vez do David Guimarães, que com o seu estilo peculiar e cativante nos deixa um comentário mordaz e bem interessante às crónicas do Zé Rodrigues sobre o Xitole. aquela terra onde eu também morei e vivi mais de dois anos.


HOJE MAIS UMA VEZ – DECERTO PELA SAUDADE (PENA) DE NÃO TER PODIDO IR NA Tabanca – li com mais atenção o que se escreve por lá…
Façam o favor de desculpar mas estive a ler muito mais as memórias do camarada Rodrigues que foi meu companheiro de guerra da mesma COMPANHIA. Não ando a conferir nada, mas muito mais a recordar algo que me tenha esquecido e eventualmente poder-lhe ajudar quando me lembro de coisas que se passaram à nossa beira… CART 2716 do BART 2917.
Este assunto já foi muito tratado na Tabanca Grande onde fiz lá vários escritos e pena tive de não ter um Rodrigues de meu lado para que isso tudo fosse confirmado e testemunhado.
Aqui está a ser contado de uma maneira exímia e num esmiuçar de matéria que efectivamente é o meu estilo, que não usei muito na Tabanca Grande e de forma descritiva sem grandes romances como eu gosto também.
DA ADAPTAÇÃO AO XITOLE ATÉ AO BAPTISMO DE FOGO
Ora bem, foi aqui que hoje mais me tocou os escritos do Rodrigues – o Soldado que a equipa dele atendeu – fulminado como ele bem o diz - passou-se no posto de sentinela do Morteiro 81 junto à casa da secção dos morteiros fixos… Era o soldado ALMEIDA, do 3º grupo de combate que estava de serviço (Pelotão a que eu pertencia). O Leones passou na minha beira e disse: - Guimarães está ali um soldado dos teus que se sentiu mal… A verdade que o Rodrigues diz agora aí a nós naturalmente só mais tarde não muito viemos a saber – era o inicio da noite …
E agora…
Este quartel que aí está documentado e bem – lindo, já estava melhorado, especialmente o abrigo onde a maioria dos furriéis dormiam que agora estava reforçado… noutra direi porquê! O Rodrigues avançará com as suas memórias que confirmo e aplaudo a memória e “elefante” que ele tem… afinal não está esquecido tanto como me dizia… É verdade, no outro blogue referia – esse Soldado que vou a gazelinha… pois é mais tarde recebeu o prémio Governador Geral – e ainda bem, ele com 700 Escudos decerto não viria à Metrópole e assim veio…
Um abraço Rodrigues e Continua – procura os artigos que tenho no blogue grande e corrige o que entenderes – vamos contar o que um só é difícil e a dois já começa a ser mais possível – eu aqui leio-te com muito gosto….
NB) a pista de helicóptero que existe foi por nós construída com 900 m2 no local onde hoje ainda há vestígios – antes eles posavam na pista bem junto à casa dos oficiais
E venha mais para eu ler, para todos lermos…. TÁS MUITO BEM

Abraço, David Guimarães

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