domingo, 18 de dezembro de 2011

P603 - OS NOVOS CORPOS GERENTES DA TABANCA PEQUENA


Conforme foi largamente publicitado, decorreu no passado dia 3 o nosso jantar anual de Natal que reuniu mais de uma centena de associados amigos e familiares num animado convívio no Salão Nobre da Junta de Freguesia do Bonfim.
Aproveitando o facto de estarem presentes um grande nr. de associados o jantar foi antecedido de Uma Assembleia Geral Ordinária Eleitoral para aprovação dos novos Corpos Gerentes para o biénio 2012/2013.
Os trâmites definidos nos nossos Estatutos decorreram com normalidade e apareceu uma Lista que se designou LISTA A.
Assim, cinquenta e seis sócios no pleno gozo dos seus direitos votaram e a referida LISTA A foi eleita por unanimidade.
Seguem-se os nomes dos elementos que a constituem e que irão tomar o leme da nossa Associação nos próximos dois anos.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

P602-Vamos levar as nossas companheiras ao MIlho-Rei no dia 21

Aproveitando a época festiva que atravessamos vamos levar as nossas companheiras connosco ao Milho-Rei no próximo dia 21, 

sábado, 10 de dezembro de 2011

P601 - Aniversariantes de Dezembro

Para todos eles os nossos mais sinceros parabéns


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

P600 - NOTÍCIA NA PÁGINA DA AD SOBRE ELALAB


CLIQUE NAS IMAGENS PARA  AMPLIAR



terça-feira, 6 de dezembro de 2011

P599 - O JANTAR DE NATAL

TABANCA PEQUENA DE MATOSINHOS



3 DE DEZEMBRO DE 2011, a Junta de Freguesia do Bonfim, situada na Invicta cidade do Porto, cidade cheia de história e lendas, por onde passaram mui Nobres Senhores da Alta Sociedade, estava toda iluminada para receber os mui Nobres ex-combatentes da Guiné. E, não lhes chamo nobres por possuírem qualquer título ou Dom, que lhes foi atribuído por um feito qualquer, ou por terem nascido em berço de ouro numa família, já de si nobre.
São Nobres, porque deram a sua juventude por uma causa que nem eles percebiam muito bem, dada a sua tenra idade, mas que sabiam que era para defender a Pátria.
Mui Nobres, sim, são estes Homens, que vivendo uma juventude em risco, vendo amigos e camaradas caindo ao som de uma bala perdida ou do rebentamento duma mina.
Nobres, sim, porque não vislumbravam nenhum futuro e os sonhos iam-se desvanecendo.
Nobres, sim, porque regressando sem alguém lhes ter dito um “obrigado”, continuam a viver.
Nobres, sim, porque mesmo no meio da desilusão e do nada, levantaram os braços para viverem com dignidade e honestidade o dia de amanhã.

São alguns destes Homens, que já na meia-idade, se reúnem sem ressentimentos do passado e com energia suficiente ainda relembrarem os tempos passados na Guiné Bissau, tentando ajudar o povo desta mesma Guiné; que mais uma vez se reuniram para, não só passarem uns bons momentos juntos, matando saudades, relembrando a sua mocidade, mas também para angariar fundos para ajudar essa terra mística e atraente que é a Guiné Bissau.
E como prova de que, na verdade, estes camaradas fizeram a história da sua vida, passando de camaradas a amigos, fizeram-se acompanhar das suas “bajudas”, reforçando ainda mais o sentido de amizade e solidariedade.

Pensava eu que tinha alguma queda para descrever o que me vai na alma, mas perante tal situação, não encontro palavras para exprimir o carinho, o sentido de gratidão e a nobreza de sentimentos que este grupo transmite.
Quero frisar com todo o entusiasmo e dar os parabéns a todos quantos contribuíram para que este evento fosse um êxito.

Após o jantar propriamente dito, onde se vivia num perfeito ambiente de harmonia e amizade, fomos presenteados pelo Rancho Folclórico do Porto que enriqueceu o convívio com a sua apresentação de uma riqueza cultural, revivendo tempos passados, exibindo um guarda-roupa de sonho, que fazia as delícias de cada um de nós.
 
No final do espectáculo assistimos a uma investida às iguarias natalícias, ofertadas pelos comensais que satisfizeram as delícias do pecado da gula. 
Não posso deixar de referir, o bolo que viajou do Algarve até ao Porto, representando a Tabanca Pequena de Matosinhos e os seus habitantes, assim como dar os parabéns à autora do quadro leiloado. Felicitar também o autor da cerâmica apresentada e que é uma verdadeira obra de arte. Uma última nota para referenciar a mestria e arte do leiloeiro, o conhecido Zé Manel da Régua.
À Junta de Freguesia e a todos quantos contribuíram para que este jantar se tornasse em mais um passo importante para solidificar esta amizade, bem como todos os que percorreram centenas de quilómetros para se reunirem com antigos camaradas, os meus parabéns e obrigada por verificar que neste lindo Portugal à beira mar plantado ainda há gente com sentimentos Nobres.

Margarida Peixoto
 O Algarve apresenta a Tabanca Pequena de Matosinhos
Aspecto geral da sala
  Ó Zé pensas que estás na Quinta da Senhora da Graça oh! oh! oh!
O Cancela a meter uma "cunha" para pertencer ao Rancho !!!
  A Troika e o Pai Natal de mãos dadas
Fascinados com o espectáculo
Eis o nosso presidente (muito bem acompanhado!)


Estas e muitas outras fotografias podem ser vistas no álbum especialmente criado para o efeito no Facebook da Tabanca.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

P598 - SER SOLIDÁRIO




CAMPANHA DE ANGARIAÇÃO DE FRALDAS, DINAMIZADA PELA  
ASSOCIAÇÃO PASSO POSITIVO



  

A Passo Positivo tem vindo a participar nos projetos que a Tabanca Pequena - Grupo de Amigos da Guiné-Bissau, nomeadamente com a oferta de fraldas e roupas de bebé para o Centro Materno na Tabanca de Elalab. 

COLABORA.





segunda-feira, 7 de novembro de 2011

P597 - FARIM DE CANTANHEZ TEM ÁGUA POTÁVEL.


A Associação Tabanca Pequena - Grupo de Amigos da Guiné-Bissau, ONGD abriu mais um poço de água potável. Desta vez foi a Tabanca de Farim de Cantanhez a beneficiada.

Farim de Cantanhez fica no interior da mata do Cantanhez, logo a seguir a Iemberém, bem lá no sul da Guiné-Bissau. Terra que pelo seu isolamento – falta de estradas e clima adverso – tem sido esquecida pelos governantes, apesar de ter sido um dos maiores, senão o maior, centro nevrálgico da guerra colonial, pelo tipo clima agressivo, pela mata fechada e por estar junto à fronteira com a Guiné-Conakry. Dizia-me em Abril passado um antigo guerrilheiro do PAICG que percorria toda a mata do Cantanhez, da fronteira até Buba em pleno dia, sem medo da aviação tuga, dado a frondosa vegetação que lhe possibilitava rápido esconderijo. Era atravessada pelo “carreiro da morte” ou “estrada da liberdade” conforme os contendores se portugueses ou patriotas, que tanto sangue fez correr. Por ali passavam as armas, munições e bens de sobrevivência da guerrilha. Ali se acoitavam depois das refregas com a tropa portuguesa, para se esconderem e ou retemperarem forças. Ali tinham o seu hospital de campanha e bem perto, do lado de lá da fronteira a maior base logística.
 Centro de Farim de Cantanhez

O número de habitantes no Cantanhez tem vido a crescer. Onde há uma “lala”, logo aparece uma família a construir a sua morança, a sua tabanca.
Farim assim surgiu. Tem na sua génese antigos guerrilheiros ali colocados pelo PAIGC, idos do Norte da região de Farim, que após a independência por lá se deixaram ficar e constituíram família. Hoje aglutina pessoas de diversas etnias e origens que ali se instalaram. São cerca de quinhentos adultos e cento e vinte crianças.

As estruturas de sobrevivência, nestes casos de instalação “selvagem” são sempre as mínimas. É bastante e suficiente uma lala, uma bolanha, madeira para a construção das moranças, o que não falta, e, água, a qual nem sempre anda por perto.
Hoje, graças à acção da nossa Associação, têm ali dentro da Tabanca, um poço com sistema elevatório movido a energia solar, um depósito e uma torneira. Um milagre que os faz cantar e dançar de alegria. Um sonho de longa data, sobretudo das mulheres, que passavam grande parte do seu dia a caminhar pela mata dentro, debaixo de sol abrasador à procura de água, sendo a fonte mais próxima a cerca de três quilómetros de distância.
Só quem lá vive, ou quem por lá passou pode sentir a profundeza de tal milagre - água potável ali à porta.

 


 
A Tabanca Pequena – Grupo de Amigos da Guiné-Bissau em parceria com a AD-Acção para o Desenvolvimento, que no terreno dinamizou a construção por administração directa, responderam ao desafio para transformar o sonho em realidade. O poço foi aberto, o depósito colocado num lugar bem alto, a energia solar alimenta a bomba submersível e a torneira simples e funcional ali está a debitar água fresca.
Bem hajam todos quantos colaboraram neste projecto.

Partamos para novas aventuras.

Na tabanca de Djufunco lá no Norte vão começar as obras de abertura de novo poço, logo que o tempo o permita. O Capital necessário foi obtido no Torneio de Ténis organizado pela Escola de Ténis da Maia com o patrocínio da Câmara Municipal, graças à dinâmica dos alunos Sandra Ribeiro e Pedro Barros e do professor Nuno Carvalho.

Outra Tabanca apela ao nosso esforço. É Cauntchinque, também no Cantanhez.
Tem uma população de cerca de 480 pessoas e 100 crianças. Vamos alimentar o sonho dos seus habitantes, sobretudo as mulheres e crianças que vão buscar o precioso líquido a cerca de dois quilómetros. É para este projecto que estamos a centrar todos os nossos esforços. O resultado do jantar de Natal que a Tabanca Pequena vai organizar no próximo dia 3 de Dezembro vai ser canalizado para este novo projecto.